Foto: Art Basel Press Images

Arte é para todos os bolsos

Um equívoco frequente é achar que a fama de um artista automaticamente coloca todas as suas obras fora do alcance. Não é verdade. Picasso, Dalí, Warhol e Damien Hirst — só para citar alguns nomes — produziram séries de gravuras, múltiplos e edições limitadas que hoje permitem a colecionadores adquirir peças autênticas por valores muito mais baixos do que os praticados em suas pinturas monumentais.

Esse movimento de democratização da arte não é novo. Desde o século XVI, artistas como Albrecht Dürer e Rembrandt já usavam a gravura para difundir sua obra e torná-la acessível a diferentes públicos. No século XIX, o modelo das edições limitadas ajudou a estabelecer a escassez controlada, valorizando obras ao mesmo tempo em que permitia que mais pessoas se tornassem colecionadoras.

Foto: Sotheby´s Images

Paixão e retorno financeiro

Mas afinal, arte é ou não é um bom investimento?
A resposta passa por duas dimensões.

_A emocional: a arte tem um valor intrínseco que nenhum outro ativo entrega. Ela pode ser vivida, contemplada, apreciada diariamente. Uma obra na sua parede não é apenas patrimônio, é também companhia, inspiração, orgulho. O retorno afetivo é imediato.

_A financeira: os números comprovam que a arte também é um ativo competitivo. Obras blue-chip, de artistas consagrados, apresentam historicamente uma valorização média anual de 7 a 12%, comparável — e em alguns períodos até superior — ao desempenho do S&P 500. O mercado de arte contemporânea, por exemplo, já valorizou mais de 300% desde o ano 2000, superando o mercado imobiliário e o de ações globais em diversos ciclos.

Foto: Art Basel Press Images

Por que investidores buscam arte?

_Baixa correlação com a bolsa e outros ativos — a arte pode funcionar como proteção em períodos de instabilidade.

_Escassez: no caso dos artistas mortos, não há obras novas no mercado e no caso de artistas vivos a produção é limitada, pois o artista não consegue produzir com qualidade um grande numero de obras. A oferta é finita, e a demanda, crescente.

_Resiliência em crises: em momentos de choque, como 2008 ou 2020, obras de alto padrão se recuperaram mais rápido que as bolsas.

_Reserva de valor: por séculos, obras-primas preservaram e multiplicaram fortunas.

_Proteção cambial: em um mundo globalizado, o fato de a arte ser precificada em dólares ou euros garante uma blindagem natural.

Foto: Art Basel Press Images

O futuro do colecionismo

Investir em arte não é apenas sobre retorno. É também sobre identidade, gosto, visão de mundo. Por isso, o passo mais importante para quem deseja começar não é apenas escolher um artista consagrado, mas encontrar uma obra que emocione. O prazer de conviver com a arte é o diferencial que nenhum outro investimento pode oferecer.

Seja através de uma gravura assinada por Picasso, uma fotografia contemporânea em edição limitada ou uma pintura de um jovem talento promissor, o investimento em arte combina o melhor dos dois mundos: beleza e patrimônio, emoção e estratégia financeira.

Fonte: Joe Welton- Art Consultant


Insights

Leia mais artigos sobre o mercado.


Fale com nossos especialistas


ARTK compõe
aqui o ecossistema de ativos alternativos da Hurst Capital ®.

Headquarter

WhatsApp

Privacy Preference Center