Venice Bienalle | Courtesy of Venice Bienalle

A exposição “Brasil! Brasil! The Birth of Modernism” esteve em exibição por quatro meses no Zentrum Paul Klee, na Suíça, é um exemplo notável desse protagonismo. Agora, em 28 de janeiro de 2025, a exposição abre na Royal Academy em Londres, apresentando obras-primas de grandes nomes como Volpi, Djanira, Rubem Valentim, Tomie Ohtake e Maria Maiolino.

Outro marco importante foi a curadoria de Adriano Pedrosa na Bienal de Veneza. Pela primeira vez, um curador do sul global, Pedrosa, atual curador do MASP, liderou a Bienal, destacando a arte brasileira em um novo patamar. A fachada do pavilhão recebeu a pintura do coletivo Mahku, de artistas indígenas brasileiros, com uma explosão de cores vibrantes. A curadoria incluiu uma seleção de artistas que, nas décadas de 40 a 60, inovaram nas linguagens artísticas: Ione Saldanha, Rubem Valentim, Judith Lauand, Volpi, Lorenzato e Maria Polo, destacando os artistas brasileiros e outros de países periféricos que ainda eram pouco reconhecidos globalmente.

A artista Lygia Clark terá destaque internacional, com uma retrospectiva na Neue Nationalgalerie, em Berlim, em maio de 2025. Lygia é a artista brasileira com o maior número de obras no maior número de museus ao redor do mundo, sendo a uma das figuras centrais da arte brasileira.

Brasil! Brasil! The Birth of modernism | Courtesy of Zentrum Paul Klee

Além disso, a Tarsila do Amaral, outra figura chave da arte brasileira, está participando de uma exposição histórica no Museu de Luxemburgo, em Paris, que ficará em exibição até fevereiro de 2025. No dia 21 de fevereiro Tarsila entra em exposição no Guggenheim Museum em Bilbao, Espanha.

O Malba principal museu do país vizinho conta agora com a curadoria do brasileiro Rodrigo Moura e está com a exposição solo de Tunga até o dia 17 de fevereiro. Tunga também está em exposição no Chateau Lacoste na região de Provance no sul da França.

Duas artistas brasileiras ganharão neste ano exposição em Nova Iorque, a artista Beatriz Milhares terá mostra no Guggenheim e Adriana Varejão, no Hispanic Society Museum, em Manhattan, e no Museu Calouste Gulbenkian, ao lado de Paula Rego, na capital portuguesa.

Esses eventos refletem a crescente valorização e visibilidade da arte brasileira no cenário global, fortalecendo sua presença em importantes instituições e ampliando a influência cultural do Brasil no mundo.

 

Fonte:

https://sophiesuartadvisory.com/agenda-2025/